sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tudo de novo

Uns dias atrás
era eu ali,
andando,
almejando,
procurando,
querendo,
tudo em linha reta,
certo,
correto,
alto,
incerto,
tropecei,
cai,
chorei,
gritei pra alguém,
não vi,
levantei,
continuei,
não fiquei ali,
Uns dias atrás,
era eu ali...
hoje aqui,
vivo,
aprendo,
descubro a vida,
doce,
amarga,
com sede de amar,
com sede de me apaixonar,
me aproximar do novo,
me encantar pelo belo novo belo encanto,
tudo é novo, de novo tem tudo.
Um consumista que consome
vê tudo que some
louco de ser normal
monótomo e parcial
a loucura da normalidade
foge da realidade
na ciência exata
são palavras vomitadas
de um cientista maluco
discrente de viver o prazer
Seu politicismo entra sem bater na porta
tudo é retórica
contraditório auditório
que aplaude acreditando nos versos tortos
do palhaço
enfeitado,
autoritário,
e a liberdade é distante
aos olhos de quem vê constantemente
o palhaço enfeitado,
autoritário,
com sua máscara,
perde o compasso dos seus passos
ah!
ideologia que guia seu rumo
alienada,
enfeitiçada,
cade sua alegria engraçada?
se entorta!
se joga!
sai do ritmo,
desritimado do compasso!

terça-feira, 5 de maio de 2009

do meu soluço...
fiz canção...
do meu desespero...
solução...
gritei o mais alto que pude
e o eco sincero suou aos meus ouvidos
por trás de montanhas de vento frio
amanhece o dia
como amanheço, eu
um desapego
um sossego...