sexta-feira, 26 de junho de 2009

Por vezes me senti pequenina demais...
De um tamanho indecifrável aos olhos de quem quer enxergar
Sensação que até então, nem sei explicar
Vem de um susto bizarro,
aqueles que chega de surpresa,
sem avisar, sabe?
Ontem eu temia o medo,
O medo é o diagnóstico dos incrédulos,
mas temer é ter medo,
e o medo limita,
E pra crescer não quero limites,
portanto não temo.

Um dia daqueles...

Aqueles dias que parecem não existir
que não vão complementar nas minhas páginas de lembranças do cotidiano
de braços cruzados eu estava lá, á pensar
pensar em nada,
só de bobeira na beira da cama...
O dia parecia futil,
é tão ruim a futilidade,
besteiras alheias,
nada à complementar,
Tava me alimentando só de melancolia,
a futilidade é ruim,
se auto-lamentar é horrivel,
qual é expectativa de quem se auto-lamenta?
lavo o rosto,
peço vento, água fresca,
pulo da fogueira!

terça-feira, 23 de junho de 2009

uns dias atrás me perguntaram se eu sonhava...
sonho, dias sim, dias não...
quando durmo,
quando acordo,
tá em tudo,
e eu que pensava saber de tudo mesmo acordada,
acordada aqui estou,
mas não sei de tudo,
não sei de nada,
nem quero saber,
nem de um começo,
nem de um fim,
termino pra começar...
começo pra terminar...
ando com meus pés descalsos
e almejo o que é novo no bosque das emoções,
quero perceber no espaço de tempo que às vezes parece tão curto,
nem percebo passar,
às vezes infinito,
parece que nunca vai acabar,
o indefinido.