sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Já cheguei no ápice
topo da montanha
da onde se vê o por do sol mais brilhante e intenso de perto
e da onde se sente o vento mais frio de todos
a minha concepção do nada se resume em tudo
tirei o cabelo do rosto,
quiz entender coisas que minha mãe não mais consegue me explicar
pocurando palavras para coisas,
engraçado,
exatamente o que li no Sidarta do Herman Hesse hoje,
procurar as palavras para explicar as coisas,
verdade, as palavras não explicam as "coisas"
coisas são coisas, apenas coisas, entende?
quiz colo, como quando nasci...
desprotegida, vulnerável ao frio de fora...
sai do calor do ventre...
resnacida aos ventos do mundo que gira e não para, aqui...
insegura as vezes, confesso...
insegura de andar,
até por estar aprendendo a andar,
cair e bater a cara no chão não é legal,
pior é não ter o reflexo de por as mãos no chão quando não se tem os pés,
caminhando e cantando e seguindo a canção.

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