quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Faz tempo

Eu nunca prestei tanta atenção em meus passos como presto agora,
Hoje pela manhã lembrei do cheirinho da minha mãe quando eu era criança
Manhã sincera, depois de uma noite de dança, o dia nublado, e eu com meus passos
Atenção com o que faço,
Pedi perdão pra mim,
Não aquele perdão religioso para não ser punida,
Um perdão de consciência,
É aquele perdão de lembrança
De lembrar e vir a mente: "Puts... realmente..."
Não um perdão de arrependimento,
Um perdão de noção,
Virando o ano, virando o tempo em várias partes, contratempos,
Me viro como se vira a página,
Não esqueço do que vivi, não esqueço do que aprendi,
Esquecimento me vem quando não me acrescenta mais,
Me desfaço do que não me pertence ,
Dancei e senti meu corpo,
fazia tempo,
esse contato é bom, necessário pra mim,
de costume costumeiro.

3 comentários:

Anônimo disse...

Que bom que voltou, estava com saudade de suas palavras,

Grande beijo!

naná de castro disse...

quanta sutileza, que delícia..
teu blog me acalma.
um beijo, nati

Natália Garcia disse...

Bom saber de você, Náh...

Vou seguir seu blog pra ficar de olho. ;)

Beijo!